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O Cão não é o vilão
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TIRE SUAS DÚVIDAS

• COMO SABER SE MEU CÃO TEM LEISHMANIOSE?

Somente o médico veterinário, municiado pelos exames e respectivas contraprovas, pode dar um diagnóstico preciso sobre a doença.

• QUEM CORRE O RISCO DE PEGAR A LEISHMANIOSE?

Tanto o homem quanto o cão e outros mamíferos pegam a Leishmaniose.

• COMO EU PEGO A LEISHMANIOSE?

Por meio da picada de um pequeno inseto, de 2 a 3 mm, chamado “mosquito palha” ou “birigui”.

• POSSO PEGAR A LEISHMANIOSE AO TER CONTATO COM UM ANIMAL SUSPEITO OU MESMO UMA PESSOA DOENTE?

Não. Somente pela picada do mosquito-palha se pega a Leishmaniose. A Leishmaniose não é uma doença contagiosa.

• POR QUE OS AGENTES DE SAÚDE FAZEM COLETA DE SANGUE DOS CÃES EM ALGUNS BAIRROS?

A coleta de sangue dos cães é feita quando há suspeita ou confirmação da doença em pessoas que residem naquele bairro ou região, e tem como objetivo verificar se existem animais infectados na área.

• EU TENHO QUE PERMITIR A COLETA DE SANGUE DO MEU CÃO?

É aconselhável colaborar com as autoridades para que o exame seja feito. Ajude a conter e acalme o animal, que geralmente irá estranhar a situação. Aproveite e peça orientações aos agentes de saúde sobre como evitar a presença do mosquito em sua casa e/ou terreno, informações obrigatórias de responsabilidade governamental

• QUE PROVIDÊNCIAS DEVO TOMAR ENQUANTO AGUARDO O RESULTADO DO EXAME DO MEU CÃO?

Até receber o resultado recomendamos que o animal use repelentes específicos contra o mosquito palha, como coleira, spray ou spot on. Conserve o quintal limpo, sem folhas ou frutos, recolhendo as fezes dos animais e mantendo todo o lixo da casa bem fechado. Os vizinhos devem fazer o mesmo.

• SE O EXAME DO MEU CÃO FOR POSITIVO, O QUE EU DEVO FAZER?

Se o exame der positivo ou “reagente” não significa que seu cão tem a Leishmaniose. O diagnóstico da doença é complexo e será necessário realizar exames mais precisos. Uma “reação cruzada”, principalmente devido a Erlichiose (conhecida como “doença do carrapato”), pode ter como resultado um falso-positivo.
Você tem direito de exigir uma contraprova (pg. 29 do Manual de Vigilância e Controle da LV, do Ministério da Saúde). O exame mais específico para detectar a Leishmaniose é a citologia aspirativa de linfonodos ou de medula óssea. Procure o veterinário de sua confiança e peça uma avaliação clínica e o exame específico.

• ENTÃO EU NÃO PRECISO ENTREGAR MEU CÃO AO AGENTE DE SAÚDE / CCZ?

Não. Você tem direito ao exame de contraprova, e já existe jurisprudência de pessoas que obtiveram legalmente o direito de tratar seus cães em vez de submetê-los à eutanásia.

• O EXAME DE CONTRAPROVA DO MEU CÃO TAMBÉM TEVE RESULTADO POSITIVO. ISSO QUER DIZER QUE ELE ESTÁ COM LEISHMANIOSE?

Não. Por isso, você deve procurar um veterinário de confiança ou um profissional de referência no assunto. Converse com ele sobre a possibilidade de realizar o exame mais preciso para detectar a LVC: a citologia aspirativa de linfonodos ou de medula óssea. A eutanásia, muitas vezes colocada como solução, não deve ser a primeira opção, principalmente se o cão apresentar bom estado físico para responder ao tratamento e você tiver condições de arcar com os custos. Caso ocorra determinação das autoridades para a eutanásia do cão, procure um advogado para que, com base no histórico do caso, medidas judiciais sejam adotadas.

• ENTÃO EXISTE TRATAMENTO PARA O CÃO COM LVC?

Sim. Mas as opções de tratamento exigem comprometimento, dedicação e aporte de recursos para as medicações e os exames laboratoriais de acompanhamento do animal. É um compromisso para toda a vida, pois existem muitos casos de recaídas e o cão deve ser monitorado com frequência.
O medicamento Milteforan, específico para o tratamento da LVC em animais, está em fase de aprovação nos Ministérios da Saúde e da Pecuária (MAPA). Assim que ele for aprovado, não haverá mais barreiras legais ao tratamento dos cães. A dificuldade continuará a ser o custo dessa droga.

• SE EXISTE TRATAMENTO, POR QUE ALGUNS ÓRGÃOS DE SAÚDE CONTINUAM DEFENDENDO A OBRIGATORIEDADE DA EUTANÁSIA PARA CÃES POSITIVOS?

Em decorrência do Decreto No. 51.838 de 1963. que prevê que “cães doentes sejam eliminados”.

• E SE OS AGENTES DE SAÚDE EXIGIREM QUE EU ENTREGUE MEU CÃO?

Ocorrendo determinação das autoridades para eutanasiar o cão, procure um advogado para que, com base no histórico do caso, medidas judiciais sejam adotadas.

• O AGENTE DE SAÚDE DIZ QUE MINHA FAMÍLIA E A VIZINHANÇA ESTÃO EM RISCO, E QUE SE ALGUÉM ADOECER SEREI PROCESSADO.

Explique, educadamente, que essa informação é incorreta. Se seu cão estiver protegido, e sua casa, limpa, o animal não representará nenhum risco a você, aos seus familiares ou à vizinhança. O mais importante é investigar se há o mosquito-palha em sua residência ou em seu bairro, pois é ele que transmite a doença. Se houver insistência ou ameaça por parte do agente, como tentativa de apreensão do animal, recorra a um advogado.

• SE NÃO TENHO CONDIÇÕES DE TRATAR O ANIMAL OU SE O TRATAMENTO NÃO FOR INDICADO, O QUE POSSO FAZER?

Converse com o veterinário do seu animal, se julgar necessário, peça mais de uma opinião profissional.
Ao decidir pela eutanásia, honre o compromisso de protegê-lo da dor e sofrimento. Recomendamos que o procedimento seja feito de forma particular e com o veterinário da sua confiança que fará o uso de métodos éticos e técnicos conforme as Normas do CFMV (Resolução N 1000 – 11/05/2012).

• COMO IDENTIFICAR O MOSQUITO TRANSMISSOR?

O mosquito mede de 2 a 3 milímetros, é tão pequeno que pode atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Tem cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso.
Seu nome varia de acordo com a região: mosquito palha, birigui, tatuquira, cangalhinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.

• DEVO VACINAR MEU CÃO? DISSERAM QUE DEPOIS DE VACINADO SEU EXAME SERÁ POSITIVO, SE ELE FOR TESTADO.

Sim. A vacina é extremamente segura e uma ferramenta importantíssima para a proteção do cão.

• E SE OS AGENTES DE SAÚDE DISSEREM QUE NÃO RECOMENDAM A VACINAÇÃO?

O Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica onde não recomenda o uso em saúde pública. Isso quer dizer que ela ainda não pode ser usada em campanhas de vacinação, como é feito com a raiva, já que são necessárias 3 doses (a cada 21 dias) para proteger o cão, dificultando todo o processo de controle. Se o agente de saúde disser que a vacina não é recomendada, ou que não funciona, anote o nome dele e faça uma denúncia.

• VACINANDO MEU CÃO ELE ESTARÁ 100% PROTEGIDO?

Nenhuma vacina, nem humana nem animal, garante 100% de proteção. A resposta à vacina é individual e depende de vários fatores como: estado físico geral, idade, estado nutricional, doenças pré-existentes, verminoses, etc.
Os estudos demonstram que a vacina confere entre 92 e 95% de proteção após as 3 doses (intervalo de 21 dias entre as doses).
Mesmo vacinado, seu cão deve usar um repelente contra o mosquito-palha. Existem vários no mercado, inclusive produtos que também protegem contra pulga e carrapato, portanto você pode fazer uma proteção completa.

• ALÉM DA VACINA, DEVO USAR REPELENTES NO MEU CÃO?

Sim. A vacinação não exclui a necessidade do uso de produtos que repelem e matam o mosquito. Existem coleiras destinadas a essa finalidade que são eficientes por até oito meses de uso.

• QUE MAIS DEVO FAZER PARA PROTEGER MEU CÃO E MINHA FAMÍLIA?

– Mantenha o(s) animal(is) dentro de casa ao entardecer (entre 18 horas e seis da manhã). Não leve seu cão para áreas endêmicas (cidades onde a doença já existe). Coloque telas bem fechadas nas janelas e no canil, espalhe vasos de citronela, tampe bem o lixo e mantenha seu quintal limpo, livre de fezes de animais e de folhas, flores e frutos caídos. Incentive todos os vizinhos a fazerem o mesmo. Além disso, denuncie e combata o desmatamento de áreas verdes em seu município, pois esse é um dos fatores que contribui para a proliferação dos mosquitos nas áreas urbanas. Exija ainda que a prefeitura execute o programa de controle do mosquito transmissor. Isso inclui recolhimento e controle da exposição de matéria orgânica (lixões, aterros sanitários, granjas e terrenos baldios) e a dedetização das casas.

• COMO É FEITO O TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA EM OUTROS PAÍSES?

Existem diversas drogas para tratamento da LVC. Uma delas, o Milteforan, de uso veterinário, é usada em vários países e está em vias de ser aprovada no Brasil. Isso será importante para derrubar de vez as barreiras legais existentes ao tratamento da LVC em cães no nosso país. Hoje, com a venda do Milteforan não liberada no mercado nacional, restam aos médicos veterinárias opções como alopurinol, domperidona, miltefosina e glucantime, que também são usadas para o tratamento de seres humanos. Entretanto, as autoridades em saúde pública proíbem esse procedimento, pois temem que o parasito acabe se tornando resistente a essas substâncias – o dilema é grande. Ainda no campo do tratamento, vale observar que alguns profissionais realizam a imunoterapia com resultados promissores.
De qualquer modo, o tratamento da LVC requer experiência do médico veterinário. Jamais realize o tratamento de um cão com LVC sem a orientação desses especialistas.

• COMO REALMENTE COMBATER A LEISHMANIOSE?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o controle do vetor (o mosquito-palha) é a principal medida de combate a doenças como a Leishmaniose. “Vector control is the key intervention for control of dengue and Chagas disease, and it plays a major role in preventing some forms of leishmaniasis.” (WHO – NDT Road Map 2012). Portanto, os programas de combate ao vetor são medidas de extrema importância. A Leishmaniose é uma doença complexa e seu enfrentamento inclui fatores socioeconômicos e políticos, tais como:  melhorar as condições nutricionais da população, garantir o saneamento básico, o manejo adequado de resíduos (coleta e acondicionamento de lixo, lixões), o planejamento urbano, o combate aos desmatamentos e o planejamento urbano.

• ENFIM, O QUE PODE SER FEITO PELOS ANIMAIS?

Protegê-los com vacina e repelentes. As políticas públicas mais eficazes e humanitárias para o controle de qualquer zoonose, recomendadas pela OMS, são: controle populacional de cães e gatos por meio de campanhas de esterilização (castração), pois assim se reduz o número de animais abandonados, e portanto suscetíveis às doenças devido à desnutrição, exposição aos insetos, verminose, falta de acompanhamento do veterinário etc.; mobilização da sociedade para os fundamentos da guarda ou posse responsável; identificação e registro de cães e gatos, indispensável para o planejamento e o efetivo combate às zoonoses; colaboração entre os setores de saúde humana e veterinária nos programas de prevenção, controle e eliminação de zoonoses, como a Raiva e a Leishmaniose.

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Em 23 anos de atuação, os projetos, eventos e outras ações da ARCA BRASIL - Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal, entidade não governamental sem fins lucrativos, independente e apartidária, inauguraram uma nova era de esperança e respeito aos direitos dos animais no país.

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