Quem ama, identifica!
Identificar o gato é uma atitude fundamental do guardião responsável.
Todo animal deve usar uma identificação visual (plaqueta) e uma permanente (microchip)
Um descuido, um portão aberto, uma fresta na janela …Basta um segundo de distração e você terá muito, muito tempo para lamentar a perda de seu querido amigo.
Perder um animal de estimação é uma experiência dolorosa. Quem já passou por ela conhece bem esse misto de tristeza, dor e impotência.
Durante décadas, a identificação e o registro de nossos amigos de quatro patas foram feitos unicamente por meio de plaquetas com nome e telefone ou por tatuagens. Mas a partir da década de 1990 isso mudou, com a utilização do microchip em países como a Inglaterra.
A plaqueta na coleira permite saber à distância que o animal possui um registro, ou, no mínimo, que tem alguém responsável por ele. É um ato muito simples, mas que pode significar a diferença entre ter o bicho de volta em segurança ou perdê-lo para sempre.
Mesmo dentro de casa, seu pet deve sempre usar coleira e plaqueta. Cães podem até usar um colarzinho com a plaquinha mas os gatos precisam de coleiras próprias, feita de material elástico, que são confortáveis e evitam o enforcamento.
De plástico, de metal, de ouro, de prata, redonda, coração, ossinho, peixinho. Existem inúmeros modelos de plaqueta, uma delas será perfeita para o seu pet.
A identificação por microchip é a maneira mais completa de garantir reencontros felizes e ainda auxilia programas municipais de controle da população e do abandono de cães e gatos –grandes desafios do século XXI.
O chip é um dispositivo eletrônico de comunicação(*), encapsulado em vidro cirúrgico e do tamanho aproximado de um grão de arroz, com uma numeração inalterável – como uma impressão digital. É uma identificação definitiva e não necessita manutenção, o que reduz muito o custo do investimento, sem mencionar a dor de perder um amigo.
(*)o microchip não é um localizador (GPS)
Além de facilitar o retorno do animal perdido, o uso do microchip aliado ao registro no órgão de controle de zoonoses de sua cidade é a única forma legal de comprovar a propriedade em casos de roubo do animal ou de autuar proprietários irresponsáveis. Cabe lembrar ainda que a identificação por microchip é obrigatória em viagens internacionais, medida utilizada também por criadores de raças para comprovarem o pedigree do animal.
A aplicação é simples e indolor, feita com uma seringa especial pelo médico veterinário. Nada de anestesia geral e animais desmaiados por horas.
A importância da medida é uma unanimidade entre os técnicos do setor. A Secretaria da Saúde de São Paulo há tempos tem declarado que um registro nacional de cães e gatos é a melhor ferramenta para se conhecer, dimensionar e monitorar esses animais, especialmente no planejamento das políticas de saúde pública e controle de zoonoses. Serviria também para se conhecer e avaliar os proprietários, responsabilizando-os quando necessário, no caso de negligência, abandono ou, ainda, danos a terceiros.
Benefícios da identificação para você e seu pet
- Retornar para casa no caso de perda ou acidentes.
- Comprovar propriedade no caso de roubo ou ações judiciais.
- Diferenciar dos bichos que se encontram em situação de abandono.
Benefícios da identificação para a sociedade
- Conhecer, dimensionar e monitorar os animais, auxiliando no planejamento das políticas de saúde pública;
- Conhecer e avaliar os proprietários, responsabilizando-os quando necessário no caso de negligência, abandono ou ainda, de danos a terceiros;
- Garantir um maior domínio no controle de doenças, campanhas de vacinação e também a localizar e a devolver animais perdidos a seus proprietários.
…44 Passos para proteger seu animalzinho:
1 – Coloque uma coleira com plaqueta, com nome e telefones de contato (fixo e celular com DDD). Mantenha-a por tempo integral – acidentes acontecem em um segundo de descuido!
2 – Leve seu animal a uma clínica juntamente com a carteira de vacinação e solicite a implantação do microchip pelo médico veterinário;
3 – O veterinário fará o cadastro de seu animal no site da empresa fornecedora do chip, permitindo o acesso aos dados – bem como da ficha médica do bicho – em qualquer lugar que você esteja.
4 – Registre o animal no órgão apropriado de sua cidade, como o centro de controle de zoonoses (CCZ). Assim eles terão acesso aos seus dados no caso de perda ou recolhimento do seu mascote.