Nas últimas semanas, noticias recorrentes de primatas sendo mortos – de forma covarde e totalmente sem sentido –, no contexto do surto de febre amarela, expõem mais uma vez a ignorância humana ligada a temas de saúde pública, e suas consequências nefastas.
As mortes têm sido registradas pela polícia ambiental e agentes de saúde, e tudo indica que ocorrem por medo da doença se expandir para áreas urbanas. Apenas em um desses casos, 50 animais foram encontrados na região de São José do Rio Preto (SP) com marcas de espancamento, tiros, apedrejamentos. De um total de 228 macacos encontrados mortos no interior de São Paulo, apenas 32 estavam com a doença.
O importante é ressaltar que os primatas não são transmissores e muito menos a causa da febre amarela, mas sim vítimas do mosquito transmissor, assim como os humanos. “O macaco funciona com uma sentinela. Ele alerta a população sobre a presença do vírus circulando na região e a necessidade de adotarmos as medidas preventivas”, esclarece a secretária de saúde Michela Dias Barcelos. Portanto o que vai realmente combater esta doença as pessoas precisam é tomar a vacina contra a doença e eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegyptis, o mesmo da dengue, zika e Chikungunya.
Em caso de ocorrência em São Paulo acesse:
SIGAM: http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/
E-mail: [email protected]
Ou disque: 181
Para todo o Brasil acesse: http://www.pmambientalbrasil.org.br/
Acesse também: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/03/morte-de-macacos-em-sp-pode-ter-como-causa-medo-da-febre-amarela.html
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